sexta-feira, 27 de julho de 2007


PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

CONCEITO:

  • Aparelhos D-S ou D-M-S em 1 ou ambos maxilares;

  • Destinados a substituir 1 ou + dentes ausentes;

  • Pode ser removida da boca c/ relativa facilidade;

FINALIDADE

  • Devolução do Suporte as estruturas adjacentes;

    • Pc pode apresentar grande perda de estrutura do rebordo alveolar na região anterior;

OBJETIVOS

  • Restituição do equilíbrio biológico dos dentes entre si e nas arcadas;

  • Recuperar Estética, Fonética e Função mastigatória;

  • Preservar dentes remanescentes;

INDICAÇÕES

  • Espaço edentado s/ pilar posterior;

  • Espaço edentado extenso;

  • Dentes suporte c/ sustentação reduzida;

  • Grande perda de tecido ósseo;

  • Necessidade de reposição imediata de dentes anteriores;

  • Como protetor ou provisório em implante;

  • Em CBMF;

  • Pequenas movimentações ortodônticas;

  • Auxiliar na contenção de fraturas maxilares;

  • Como aparelhos temporários e orientadores de grandes reabilitações;

  • Odontopediatria;

  • Fatores de ordem econômicos;

CONTRA-INDICAÇÕES

  • Pacientes c/ problemas motores;

  • Pacientes c/ debilidade mental;

  • Pacientes c/ má higiene oral;

PARTES COMPONENTES DA PPR

  • Conector Maior:

    • Conectam os outros componentes das PPR entre si, constituindo um corpo único;

  • Conector Menor:

    • Une o conector > as outras partes da PPR;

    • Localização:

      • Verticalmente entre 2 dentes e diretamente no espaço interdental formando um ângulo reto c/ a conexão >;

  • Grade ou Tela Metálica:

    • Une a estrutura metálica à sela e dentes;

  • Apoios e Nichos:

    • Conferem suporte no sentido vertical;

    • Finalidades:

      • Transmitir a carga oclusal ao dente suporte;

      • Evitar a intrusão;

      • Manter relação oclusal c/ o antagonista;

      • Impedir traumatismo e proteção as papilas gengivais;

  • Retentores Indiretos:

    • Agem como auxiliares contra movimentos horizontais;

    • Atuam minimizando os movimentos de deslocamento em extremos livres;

  • Retentores Diretos:

    • Conferem retenção a PPR;

    • Pode ser Grampo ou Encaixes;

  • Sela:

    • Sustenta os dentes artificiais;

    • Transferem os esforços oclusais para estruturas orais adjacentes;

  • Dentes Artificiais:

    • Podem ser de Acrílico ou Porcelana;




CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS E PPRs

REQUISITOS DE UM MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO:

  • Imediata visualização do arco parcialmente edentado;

  • Diferenciação imediata entre casos D-S e D-M-S;

  • Universalmente aceito;

VANTAGENS

  • Permite a imediata visualização do arco parcialmente desdentado;

  • Permite com isso, que se imagine a forma da PPR a ser utilizada;

  • Permite a aplicação clara dos princípios de desenho das PPRs, sendo portanto um método lógico;

CLASSIFICAÇÃO

  • Classe I

    • Área desdentada BILATERAIS;

    • Situadas posteriormente aos dentes naturais remanescente;

  • Classe II

    • Áreas desdentada UNILATERAL;

    • Situadas posteriormente aos dentes naturais remanescente;

  • Classe III

    • Áreas desdentadas INTERCALARES;

    • Existe dente após o espaço desdentado + posterior;

  • Classe IV

    • Áreas desdentadas BILATERAIS;

    • Cruzando a LINHA MÉDIA;

    • Localizada ANTERIORMENTE aos dentes remanescentes;

    • Obs.: Esta classe NÃO admite Modificação

  • Classe I Modificação 1

    • Além de desdentado posterior;

    • Existe + 1 espaço desdentado no arco;

  • Classe II Modificação 1

    • Além de desdentado parcial UNILATERAL;

    • Existe + 1 espaço desdentado no arco;

  • Classe III Modificação 2

    • Alem de desdentado parcial, com 1 ou + dentes pilares posteriores;

    • Existe mais 2 espaços desdentados no arco;






REGRAS DE APPLEGATE

PARA UTILIZAÇAO DA CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY

  1. A classificação deve ser realizada após extrações que possam modificá-las;

  2. Se 3°M estiver ausente e ñ se pretende substituí-lo, ele ñ entra na classificação;

  3. Se 3°M estiver presente e puder ser utilizado como D Suporte deve ser incluído na classificação;

  4. Se 2°M estiver ausente e ñ se pretende substituí-lo, ele ñ entra na classificação;

  5. A área desdentada + posterior sempre determina a classificação;

  6. As áreas desdentadas secundárias aquelas que determinam a classificação são denominadas de áreas de modificação e são designadas por algarismos arábicos;

  7. A extensão das áreas de modificação ñ é considerada, apenas a quantidade delas;

  8. Não pode haver modificação na classe IV;

EXAME DO PACIENTE PARCIAMENTE DESDENTADO

  1. Anamnese:

    1. História médica;

    2. Experiência Pregressa (odontológica);

    3. Controle Motor;

  2. Exame Clínico:

    1. Extra Oral:

      1. Perda de Dimensão Vertical;

      2. Queilite Angular;

      3. Linhas de Expressão;

      4. Tônus Muscular;

      5. Suporte do Lábio;

    2. Intra Oral:

      1. Suporte Dentário:

        1. Posição dos Dentes:

          1. Puntiforme;

          2. Linear;

          3. Superfície;

        2. Qualidade dos Dentes:

          1. Coroa Dental (altura, largura, expulsividade);

          2. Restaurações (material, tamanho);

          3. Próteses (unitárias, fixas, material):

          4. Raízes (tamanho, forma, número)

          5. Inserção (doença ativa, mobilidade, furcas);

          6. Endodontia (qualidade, presença de pinos)

          7. Posição (extrusão, intrusão, mesialização)


      1. Suporte Mucoso:

        1. Anatomia do Rebordo A/P:

          1. Ascendente Distal;

          2. Horizontal;

          3. Descendente Distal;

        2. Anatomia do Rebordo V/L:

          1. Normal;

          2. Alta;

          3. Reabsorvido;

          4. Lâmina de Faca;

          5. Estrangulado;

        3. Tecidos Moles:

          1. Resiliência da fibromucosa:

            1. Deformação da mucosa sob pressão da prótese;

              1. Dura;

              2. Compressível;

              3. Flácida;

            2. Pode ser feita com palpação:

              1. Deformação média de 1,3mm;

  1. Exame Radiográfico:

    1. 14-Periapicais;

    2. 04- Interproximais;

    3. 01- Panorâmica;

  2. Modelo de Estudo:

    1. Articulados.

    2. Delineados;

  3. Fase de Saneamento

  4. Alterações dos dentes Suporte

ELEMENTOS CONSTITUINTES DAS PPRs

  • CONECTORES

    • Conector Principal

      • Une seus componentes localizados de um lado do arco com o lado oposto;

      • Está ligada direta ou indiretamente a todas as outras partes da PPR;

      • Os bordos devem ser afastados dos tecidos gengivais no mínimo:

        • 6mm na barra palatina;

        • 4mm na barra lingual;

      • Bordos arredondado e liso

      • Finalidade:

        • Conexão;

        • Estabilidade;

        • Suporte;

      • Possui diversas formas, de acordo onde são empregados

      • Possuem a função da ação mecânica de transmissão de cargas p/ estruturas de suporte, através da fibromucosa;

      • Seu desenho varia de acordo com o caso ou arco a ser reabilitado

      • MAXILARES

        • BARRA PALATINA SIMPLES

          • Indicações:

            • PPR BILATERAIS D-S;

            • Classe III;

            • Prótese D-S (desdentados unilaterais)

        • BARRA PALATINA DUPLA

          • Combinação de barras anterior e posterior;

          • Indicações:

            • Ausência de dentes anteriores;

            • Presença de Tórus Palatino;

            • Recusa do Pc em usar uma barra palatina larga;

            • Pode ser usada em qualquer classe de Kennedy;

        • BARRA EM FORMA DE U

          • Recobre a rugosidade palatina;

          • Desconfortável;

          • Ñ satisfaz mecanicamente;

          • Contra-indicação:

            • Casos de extremidades livres;

          • Indicação:

            • Ausência de Vários ANTERIORES;

            • Indicada para desdentados de todas as Classes, na presença de tórus palatino, ou palato muito profundo.










        • BARRA PLACA PALATINA

          • A carga recebida é melhor distribuída por unidade de área;

          • > a área recoberta;

          • < movimentação da base em função;

          • forças sobre os dentes suportes;

          • Plana fina que reproduz os contornos anatômicos do palato, propiciando:

            • Rigidez;

            • Tensão Superficial;

            • Retenção;

          • Indicações:

            • Casos de EXTREMIDADES LIVRES;

            • GRANDES perdas dentárias;

            • Dentes DEBILITADOS PERIODONTALMENTE

      • MANDIBULARES

          • Os rebordos residuais apresentam uma estrutura anatômica desfavorável em relação a suporte, há necessidade da retenção INDIRETA para que a prótese se torne + estável;

        • BARRA LINGUAL

          • + utilizada;

          • Recobre uma pequena área de tecido gengival;

          • Deve seguir o contorno da superfície lingual e um ligeiro contato com a mucosa;

          • Indicações:

            • Altura suficiente p/ sua colocação entre a gengiva marginal livre e o freio lingual;

            • Qualquer classe de Kennedy;

          • Contra- Indicações:

            • Tórus lingual;

            • Inclinações linguais de PMs e Incisivos;

        • BARRA LINGUO AUXILIAR

          • Barra lingual simples + Grampo Kennedy

          • Além de ser um excelente estabilizador, o grampo contínuo de Kennedy serve de reforço para uma barra lingual estreita.

          • Indicações:

            • Classe I e II de Kennedy;

            • Carga recebida é melhor distribuída aos elementos dentais;

            • Promove retenção indireta oferecendo melhor estabilidade horizontal;

        • PLACA LINGUAL

          • União da Barra Lingual Simples + Grampo de Kennedy;

          • Deve se moldar ao detalhes anatômicos;

          • Promove retenção indireta oferecendo melhor estabilidade frente à força horizontal;

          • Indicações:

            • Dentes comprometidos PERIODONTALMENTE ;

            • Dentes CURTOS;

            • Freio lingual ALTO c/ espaços pequeno p/ barra lingual;

            • Classe II c/ rebordos de reabsorção vertical em grau excessivo;

        • BARRA VESTIBULAR

          • Indicações

            • Dentes INCLINADOS P/ LINGUAL;

            • Não permitindo a execução de barras ou de placas linguais;

    • Conector Secundário

      • Unem a conexão > às outras partes da PPR;

      • Finalidades:

        • Conexão;

        • Distribuição dos esforços;

        • Estabilidade;

      • Localização:

        • Verticalmente entre 2 dentes e diretamente no espaço interdental formando um ângulo reto com a conexão >;

  • RETENTORES

    • DIRETOS:

      • Componente de uma PPR que , ao se relacionarem com as coroas dos dentes suportes, tem como função:

        • Resistir às forças;

        • Evitar deslocamento oclusal da prótese qndo submetida à relativa força extrusiva;


      • Finalidades:

        • Reciprocidade:

          • Estabilização frente às forças horizontais durante sua função;

          • Dada pelo braço de oposição

        • Retenção:

          • Resistir a forças que tendem a remover a PPR do seu local de assentamento;

          • Dado pelo braço de retenção;

            • Localizado abaixo da linha guia equatorial;

        • Estabilidade:

          • Dada pelos braços de oposição, apoios e conector secundário;

        • Suporte:

          • Dado pelos apoios superficiais oclusais e incisais;

        • Circunscrição;

          • Os grampos devem ser planejados e desenhados de tal forma que circunscrevam uma área maior ou igual à 180° da coroa do elemento-suporte ao qual está aplicado

        • Passividade:

          • Quando o grampo se aloja sobre o elemento-suporte, deve ser passivo;

      • Tipos de Grampos:

        • Intracoronários (encaixe);

        • Extracoronário (grampos);



      • Classificação segundo o seu FUNCIONAMENTO: (extracoronários)

        • Grampos circunferenciais:

          • AKERS:

            • MS e MI em posição NORMAL;

            • PM e eventualmente Caninos, nos casos da Classe III de Kennedy.

            • O braço de oposição, rígido, é indicado para todos os tipos de grampos e não deve invadir a área retentivas. Ele segue a linha do equador sem nunca ultrapassá-la.

          • AKERS DUPLO:

            • MS e MI em Hemiarcos s/ espaço desdentado;

            • Particularidade de criar uma retenção anterior e outra posterior.

          • AÇÃO POSTERIOR;

            • PMS e PMI, em posição NORMAL;

            • Dá uma certa flexibilidade, uma "ação" nas selas posteriores, através do conector maior.

            • Dentro da família dos grampos circunferenciais, é o grampo mais indicado para extremidades livres;

            • Casos da Classe I e II de Kennedy.

          • CIRCULAR:

            • MS e MI com INCLINAÇÕES M-V ou M-L;

          • MESIODISTAL:

            • Incisivos e Caninos Superiores e Inferiores, qndo em posição NORMAL;



          • AÇÃO REVERSA:

            • PM e M c/ áreas RETENTIVAS PROXIMAIS;

            • Onde não haja comprometimento estético;

        • Barra de Contato ou por Ação de Ponta;

          • Indicados para dentes ADJANCENTES à EXTREMIDADES LIVRES ou muito INCLINADAS

          • TULIC

        • Combinado:

    • Retentores Indiretos:

      • É o dispositivo da PPR localizado em nichos definidos, situados do lado oposto a LINHA DE FULCRO c/ finalidade de evitar a extrusão posterior e reduzir o movimento no plano horizontal;

      • Apoio Oclusal auxiliar;

      • Grampo contínuo de Kennedy;

      • Suporte sobre rugosidade palatina;

      • Retenção direta-indireta;

  • BASE

    • É a parte da PPR que contém os dentes artificiais;

    • FUNÇÕES:

      • Transmissora de cargas;

      • Suporte;

      • Estética;

      • União;

      • Preenchimento;

      • Manter a estabilidade oclusal através dos dentes artificiais que ela contém;

  • SELA

    • Deve recobri a > área possível para promover uma < carga por unidade de área;

  • DENTES ARTIFICIAIS

      • Substitui os naturais em:

        • Anatomia;

        • Estética;

        • Fonética;

        • Função

      • Tipos de Dentes:

        • Acrílico:

          • Indicações;

            • Rebordos residuais pobres;

            • Condição periodontal insatisfatória;

            • Espaço protético pequeno;

            • Necessidade de individualizar os dentes anteriores;

        • Porcelana:

          • Indicações:

            • Necessidade de Eficiência mastigatória;

            • Rebordos residuais espessos e sadios;

            • Espaço protético amplo e condição periodontal satisfatória ;



ALTERAÇÕES DENTÁRIAS

CONCEITO:

  • São realizado c/ o propósito de melhorar o desenho, a função e o prognóstico da PPR;

OBJETIVOS:

  • Preparar os dentes pilares que receberá os retentores, p/ que os apoios direcionem as forças ao longo do eixo;

  • Criar retenções no dente;

  • Recontornar os dentes remanescentes alterados, eliminando interferências;

  • Preparar a boca p/ inserção e remoção, sem transmitir forças em cunha contra os dentes remanescentes que está em contato;

PREPARO DOS DENTES SUPORTES

  • Preparo dos Planos- Guias Proximais:

    • Cria uma via única de inserção e remoção da PPR;

    • C/ desgaste das áreas retentivas proximais que interferem na sua estabilidade;

    • Funções:

      • forças em cunha nos dentes pilares;

      • Inserção e remoção fácil;

      • Estabilização dos dentes;

      • quantidade de espaço entre prótese/dente;

      • Contribuir p/ retenção global da PPR;

  • Adequação da Linha Equatorial Lingual:

    • Em casos de inclinação acentuada p/ LINGUAL:

      • Realiza o recontorneamento c/ desgaste nesta face e acréscimo de resina por vestibular, p/ criar retenção onde não existe;

  • Preparo dos Apoios Oclusais Incisais e Cíngulo:

    • APOIOS E NICHOS:

      • Elemento que dá suporte à PPR no sentido VERTICAL;

      • Finalidades:

        • Transmitir a carga oclusal ao dente suporte;

        • Evitar a intrusão;

        • Manter a relação oclusal c/ antagonista;

        • Impedir traumatismo e proteção das papilas gengivais;

      • Nichos:

        • Deve ser feitos em forma de colher, p/ distribuir as forças oclusais em direção a raiz;

        • Dente inclinado recebe o nicho do lado oposto ao da sua inclinação e ao espaço desdentado, p/ contenção do dente e redirecionamento das cargas oclusais;

        • Indispensável a expulsividade dos preparos p/ conseguir uma inserção da prótese;

        • Tipos:

          • Diretos

            • Localizados diretamente ao lado dos espaços desdentados;

            • Utilizados p/ transmissão de forças aos dentes SUPORTES;

          • Indiretos

            • Localizados distantes dos espaços desdentados;

            • Utilizados p/ neutralizar movimentos de rotação da prótese;

        • Tipos de Apoios:

          • OCLUSAL SIMPLES:

            • Tamanho varia em função do tamanho do D.S;

            • Indicado p/ PM e M;

          • OCLUSAL DUPLO:

            • Transmite axialmente as cargas mastigatórias;

            • Restabelece os pontos de contatos proximais em dentes pilares isolados;

          • OCLUSAL DUPLO GEMINADO:

            • Deve ser preparada uma passagem permitindo espaço para o conector secundário ao grampo;

          • APOIO INCISAL:

            • Única indicação é sobre dentes anteriores;

            • Pouco utilizado;

            • Estética desfavorável;

          • APOIO DE CÍNGULO:

            • + indicado p/ CANINOS;

            • Sempre tem prioridade de indicação devido a estética e qndo a característica do cíngulo é favorável;

  • Modificação Anatômica de Dentes Não Retentivos:

    • Restaurações Classe V:

      • Forma conóide ou inclinação de alguns dentes no arco, requer alteração da anatomia para adequá-lo à condição de suporte;

    • Coroas Totais:

      • Retenção e contorno podem ser dosados c/ > precisão

      • Execução dos Planos-Guia e a adequação das Linhas Equatoriais, realizadas diretamente no delineador, são + seguras e eficientes;

      • Descansos oclusais e encaixes intracoronários são melhor preparados e polidos;

    • Erupção Cirúrgica:

      • Remoção cirúrgica da gengiva e tecido ósseo que recobrem parcialmente a coroa anatômica;

      • Normalmente se verifica na região de 2° e 3° Molares;

PREPARO DOS DENTES REMANESCENTES

  • Nivelamento do Plano Oclusal;

      • Restabelece a posição dos dentes remanescentes na direção A-P, tendo como referência os segmentos restantes do plano oclusal original;

    • Redução dos dentes Extruídos:

      • Grau Mínimo:→ esmalte;

      • Grau Médio: → esmalte e dentina;

      • Grau Máximo:→Tto Endodôntico;

    • Acréscimo nos dentes que não atingem o plano oclusal;

      • Restabelece o contato oclusal por meio de coroas totais ou apoios oclusais extra-coronário no próprio aparelho removível

    • Desgaste Seletivo;

      • Visa manter o plano oclusal harmônico permitindo os movimentos de protusão e lateralidade da mandíbula sem interferência de contatos prematuros

  • Tratamento Ortodôntico:


PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

  • Finalidades das PPRs:

    • Devolução da função;

    • Estética;

    • Devolução do suporte as estruturas adjacentes;

  • Requisitos Biomecânicos das PPRs:

    • Suporte;

    • Retenção;

    • Estabilidade;

  • Classificação das PPRs de acordo com a transimissão de cargas:

    • Classe I e II (prótese de extremidades livres) o suporte > é dado pela fibromucosa.

    • Classe III e IV o suporte é dado pelo dente;

  • Introdução:

    • Cada elemento desempenha uma função diferente e possui um desenho de acordo com esta função;

    • Para planejar e indicar corretamente este tipo de prótese precisa-se analisar cada um deste elementos;

  • Elementos Constituintes:

    • Conectores:

    • Retentores:

    • Sela:

    • Dentes Artificiais;

  • Conectores:

    • Conector Principal:

      • Une os coomponentes localizados de uma lado do arco com a porção do lado oposto;

      • Os bordos devem estar afastados dos tecidos gengivais

        • 6mm na barra palatina;

        • 4mm da barra lingual;

        • Bordos bem adaptados arredondados e liso;

      • Finalidades:

        • Conexão;

        • Estabilidade;

        • Suporte;

      • Possui diversas formas, de acordo onde são empregados;

      • Em determinados casos possuem a função da ação mecânica de trasmissão de cargas para as estruturas de suporte, através de fibromucosa;

      • Seu desenho ou tipo varia de acordo com o caso ou arco a ser reabilitado.

      • Tipos de conector principal:

        • Maxilares;

        • Mandibulares;

  • Barra Palatina Simples:

    • Indicações:

      • PPRs bilaterais dento-suportadas e que apresentam pequena extensão (classeIII); prótese dento-suportada (desdentados unilaterais);

  • Barra Palatina Dupla:

    • Combinação de barras anterior e posterior;

    • Indicações:

      • Ausência de dentes anteriores;

      • Presença de tórus palatino inoperável;

      • Recusa do paciente em usar uma barra palatina larga;

  • Barra em Forma de U:

      • Recobre a rugosidade palatina e interfere na fonética;

      • E desconfortável e não satisfaz mecanicamente;

      • Está contra indicado para casos de extremidades livres;

    • Indicações:

    • Causos de extremidades livres;

    • Grandes perdas dentárias;

    • Dentes remanescentes debilitados periodontalmente;

  • Barra Placa Palatina:

    • A carga recebida é melhor distribuída por unidade de área;

      • A área é recoberta;

      • Movimentação da base em função;

      • Forças sobre o sdentes suporte;

    • Placa fina que reproduz os contornos anatômicos do palato, propiciando:

      • Rigidez;

      • Tensão superficial;

      • Retenção;

  • Conectores mandibulares:

    • Os rebordos residuais apresentam uma estrutura anatômica que não oferece grande suporte, hpa necessidade da reten indireta para que a prótese se torne + estavel;

  • Barra Lingual

    • + utilizado, pois recobre uma pequena área de tecido gengival;

      • Deve seguir o contorno da superfície lingula e um ligeiro contato com a mucosa;

    • Indicações:

      • Dentes inferiores inclinados para lingual, não permitindo a execução de barras ou de placas linguais;

Elementos contituintes das PPRs:

  • Conectores;

  • Retentores;

  • Sela;

  • Dentes artificiais;


  • Conector Secundário:


    • Unem a conexão maior às outras oartes da PPR.

    • Finalidades:

      • Conexão;

      • Distribuição dos esforços;

      • Estabilidade;

  • Conector Secundário:

    • Localização:

      • Verticalmente entre 2 dentes e diretamente no espaço interdental formando um angulo reto com a conexão >;

  • Base:

    • É a parte da PPR qur contém os dentes artificiais;

    • Funções:

      • Tranmissora de cargas;

      • Suporte;

      • Estética e Fonética;

      • União;

      • Prenchimento;

      • Manter a estabilidade oclusal através dos dentes artificiais que ela contém;

  • Sela :

    • Deve recobrir a maior área possível para promover uma < carga por unidade de área;

quarta-feira, 18 de julho de 2007

PARASITOLOGIA


Parasitismo relação ecológica entre organismos diferentes (dependência metabólica)


TENÍASE ASCARIDÍASE ENTAMOEBA

* alimentos contam. * alimentos contam. * org. comensais habit.

* carne boi, porco * atinge pulmão, traquéia da cav. oral

(carie e doença periodontal)

PROTOZOÁRIOS (principais doenças)

Amebíase (entamoeba histolitica)

  • Ingestão alim. contaminados

  • Causa lesões na mucosa

  • Leve desinteria, diarréia.


Giardíase

  • Afeta princ. crianças

  • Ingestão H2O contaminada

  • Tropozóitos prejudicam a absorção das substâncias.

  • Severa diarréia, dor abdominal, cãibras e anorexia.


Malaria

  • Febre alta, baixo nº de eritrócitos

  • Ocorre lise de eritrócitos


Toxoplasmose

  • Encontrado na maioria dos animais

  • Penetram boca ou nariz

  • Aumento dos gânglios linfáticos, necrose pulmonar, miocardite, hepatite.


Tricomoníase

  • Sexualmente transmissível

  • Secreção genital, dor forte, prurido.


ÓRGÃOS LINFÓIDES

recolhem o liquido tecidual + antígeno e o devolvem ao sangue sem antígeno”


Primários: medula óssea, timo e fígado fetal. (produzem ou amadurecem linfócitos)

Secundários: linfonodos, baço, GALT, BALT, MALT (recolhe antígeno p/ formular resposta imune).

MEDULA ÓSSEA linfócitos B maduros, precursores de linfócitos B e T, diferentes estágios das cel. sanguíneas.


TIMO linfócitos T maduros.


LINFONODOS linfócitos B em folículos, plasmócitos, linfócitos T nas áreas paracorticais e cel. apresentadoras de antígeno.(macrófagos)

IMUNOLOGIA


Imunidade natural (INATA)

  • Não é induzida pelo antígeno (ex: corte no dedo)

Imunidade adquirida (ADAPTATIVA)

  • Especifica a um antígeno

  • Formação de anticorpos e desenv. de memória. (infecção após o corte no dedo)


PASSIVA: transmitida pela inoculação de anticorpos ou linfócitos pré-formados (SORO)

ATIVA: induzida, produção de anticorpos e memória. (VACINAS)


CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE


Linhagem linfóide: linfócito B e T.

‘’ mielóide: monócitos, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos.


EPÍTOPO: Sitio de ligação especifico reconhecido por um anticorpo ou linfócito.


Linfócitos:

( T ) Tem maturação no timo

Thelper, Tcitotóxica, Tsupressora.

( B ) produzidos na medula óssea

resp. imunidade humoral

( NK ) linfócito grande

destrói cel. parasitadas por vírus e cel. tumorais.




RESPOSTA INFLAMATÓRIA


  • Rubor- dilatação de arteríolas

  • Inchaço- obstrução dos canais linfáticos (EDEMA)

  • Febre- alternativa do organ. p/ aumentar a prod. d anticorpo, facilita fagocitose Induz Reparo Tecidual.

  • Diapedese e ação dos fagócitos ingerindo os microrganismos


Migração celular e inflamação

    • Fagócitos

    • Linfócitos virgens

    • Cel. dentriticas


Neutrófilos são os primeiros a chegar, fagócitos mononucleares, linfócitos Th. Depois Tc e B. contra agentes parasitários aparecem eosinófilos e basófilos.”




RESPOSTA IMUNE HUMORAL


Resposta primaria:

  • Antígeno entra 1ª vez

  • Anticorpos específicos depois de dias ou semanas.

  • IgM em ALTA IgG em BAIXA


Resposta secundaria:

  • Antígeno entra 2ª vez IgG transforma-se em plasmócito

  • Resposta + rápida e especifica IgG em ALTA


RESPOSTA IMUNE CELULAR

(Mediadas por células na defesa contra parasitas, tumores e cel. estranhas.)


Células princ.: Linfócito T diferenciados em Thelper(CD4) e Tcitotóxico(CD8)

Etapas resp. imune celular:

  1. Reconhecimento do antígeno

  2. Ativação e ploriferação das células

  3. Fase efetora= secreção de citocinas e citotoxidade célula.


CITOCINAS: comunicação e regulação das cel. do S.I.

1 Estimulam hematopoiese

2 Ativam proteína antivirais (interferon)

3 efeito das citocinas (dor,rubor, calor, edema)


ADJUVANTE aumenta a resposta imune


BARREIRAS IMUNOLÓGICAS pele, mucosas, esperma, interferon. Lisozimas (lagrima, suor, leite materno)


IMUNOGLOBULINAS

IgG

  • Única capaz de atravessar a placenta (PROTEGE O FETO)

  • Cicatriz imunológica (MEMÓRIA)


IgM

  • Encontrada em todos linfócitos B

  • Resposta primaria (ativa contra bactérias)


IgA

  • Concentrada em secreções exócrinas (lagrima, suor, saliva, esperma)

  • Barreira contra “bactérias e vírus”


IgE

  • Ligada a mastócitos e basófilos

  • Fenômenos alérgicos imediatos

HIPERSENSIBILIDADES (alergias)

Reação exagerada a um antígeno

TIPO I (imediata)

“Mastócitos ligam-se a IgE, ao encontrar o antígeno a liberam mediadores que prod. reações alérgicas.”

  • Chamada anafilática (doença alérgica)

  • Depende da sensibilização previa ao antígeno e da predisposição individual

  • 1ª Induz produção de IgE

  • 2ª antígeno liga-se nas IgEs e induz a liberação de mediadores químicos – resp. inflamatória.

  • Histamina (princ.) Prostaglandinas e Leucotrienos


TIPO II (Tcitotóxica)

“O anticorpo e dirigido contra os antígenos em células do próprio individuo”

  • Antígeno liga-se ao anticorpo

  • Lise cel. por fagocitose ou ativação do complemento

  • Ex. transfusões d sangue, reação à penicilina


TIPO III

  • Deposição de imunocomplexos em diferentes tecidos

  • Imunocomplexos ativam o sist. Complemento e causam inflamação e lesão tecidual


TIPO IV (tardia)

“Linfócitos T sensibilizados pelo antígeno, liberam linfocinas que induzem reações inflamatórias ativam e atraem macrófagos, que liberam mediadores.”

  • Mediada por cel. e linfócitos T sensibilizados

  • Reação de contato – cosméticos, sabões. (eritema, prurido e necrose)


VÍRUS

“Composição: proteínas, capa protéica e mat. genético (DNA ou RNA)”


Envelope:

(envoltório de fosfolipídios e proteínas, altera o reconhecimento pelos linfócitos.)


Adenovirus DNA replica o DNA da célula

Herpesvirus DNA com envelope

Retrovirus RNA transforma-se em DNA e replica (aids)

Rabdovirus RNA


PATOGENIA VIRAL

  • Entrada do vírus fixa-se no trato respiratório e gastrintestinal. (replicação 1ª)

  • Propagação viral sangue e vasos linfáticos (procura cel alvo)

  • Lesão celular alterações fisiológicas (sintomas)

  • Recuperação (copias)

  • Disseminação iguais as da entrada – individuo torna-se infeccioso.

REPLICAÇÃO VIRAL


Período de eclipse: Vírus perde infectividade detectável

Fases replicação viral:

Penetração e

desnudamento entrada na cel. hospedeira, desmancha o vírus .

Replicação do genoma síntese prod. de proteínas para o vírus.

Montagem organização de novos vírus.

Liberação c/ envelope sem destruição da cel. hospedeira (lisogênicos).

s/ envelope destruição da cel. (vírus lítico) .


Bacteriófagos: replicam dentro de cel. bacterianas.

  • Líticos: após replicação liberação do vírus por lise da cel. bacteriana

  • Lisogênicos: a cel. não é rompida e o mat. genético é incorporado ao cromossomo da cel.


INTERFERON: proteínas que bloqueia a replicação viral.


HERPES (infecção latente)

  • Reativação periódica.

  • Vírus grande, DNA fita dupla com envelope.

  • Seu genoma incorpora-se ao do hospedeiro.

Tipo 1 Tipo 2


Contagio:

  • Contato direto com saliva, lesões infectadas ou por via genital

  • Infecções primárias apresentam IgM transitório, IgG e IgA por longo períodos .


Tratamento

  • Aciclovir inibe a síntese de DNA viral

  • Eficaz no controle dos sintomas


HEPATITE (infecção crônica)


Sintomas: Indisposição, febre, hepatomegalia, dor, vômitos, icterícia.

TIPO A

  • Forte icterícia

  • Fonte contaminada pelas fezes

  • Consumo de crustáceos e ostras mal cozidas


TIPO B HBV

  • Transmitido sexualmente

  • Contato saliva ou sangue contaminado

  • Infecção crônica e necrose hepática

Incubação duração

50-180 dias 60-90dias

TIPO C E D

  • transmitida através de sangue contaminado.

  • Crônica.


DIAGNOSTICO LABORATORIAL

  • hemograma.

  • ELISA.

  • Níveis elevados de IgM.


MEIOS DE CULTURA


Fontes de energia

Fontes de carbono

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS Fontes de nitrogênio

Micronutrientes

Vitaminas


  • MEIO LÍQUIDO verificação de crescimento.


  • MEIO SÓLIDO separação de colônias e manutenção das culturas.


  • MEIO SEMI-SÓLIDO verificação da motilidade .


  • SIMPLES nutrientes mínimos p/ crescimento.


  • ENRIQUECIDO permite o crescimento de microrganismos existentes.


  • SELETIVO contém substâncias que inibem o cresc. de certos microrganismos.

Agar Mc Conkey (só crescem gram -)

Meio champman (estafilococos)

Meio sabouraud (fungos)


Agar sangue: diferencia bactérias hemolíticas d não hemolíticas.

Agar Mc Conkey: diferencia bactéria fermentadoras de lactose.



TIPOS NUTRITIVOS PARA AS BACTÉRIAS


Autotróficas utilizam CO2 como fonte de carbono.


Heterotróficas utilizam compostos orgânicos como fonte de carbono.








MORFOLOGIA BACTERIANA


Memb. Plasmática

  • Regula o fluxo de de mat. de dentro p/ fora das células .

  • Modelo mosaico fluido.


Parede celular

  • Confere as características das ce. das bactérias

  • Gram – estrutura + complexa, camada + fina de peptideoglicano, memb. externa.

Gram + camada espessa de peptideoglicano, sem memb. externa.


Cápsula

  • Função de aderência

  • Reserva de subst. Nutritivas

  • Proteção contra fagocitose

  • Produção de EPS


Plasmídeos

  • Pedaço de DNA fora do cromossomo

  • Responsável pela resistência a antibióticos


Flagelos

  • Motilidade


Fimbrias

  • Adesão


Endosporo

  • Estrutura de resistência

  • Quando o ambiente esta desfavorável

  • Resistentes a altas temp. e subst. ácidas


Ribossomo humano diferente do bacteriano para que o antibiótico tenha efeito”



EPS cápsula, reserva de carboidratos


IPS estoque de carboidratos dentro da cel. como reserva, mantêm a cel. em crescimento mesmo sem ingestão de açúcar.